Este é um fato político que merece reflexões. Anthony Garotinho afirma abertamente que deseja ser candidato à Governador, pleito em que deverá ter como adversário o atual Governador Sergio Cabral, que também afirma que será candidato à re-eleição. Como já amplamente noticiado, o partido que provavelmente abrigará esta candidatura seria o PR. Ocorre que Garotinho necessitará do apoio de seus corregilionários, ou seja, os Vereadores, Deputados Estaduais e Federais, e militantes de forma geral, grande parte e os mais importantes, no PMDB e em partidos ligados ao ex-Governador, como por exemplo o PTB de Dr. Édson Batista. Se confirmarem as expectativas, como se daria este apoio? Será que mudariam também de partido, alguns arriscando-se a perder o mandato por infidelidade partidária? Apoiariam Garotinho em detrimento do apoio do candidato do partido, Sérgio Cabral? Caso optem por esta alternativa seriam alvo de retaliações? É verdade que tratando-se de eleições de âmbito nacional, e dependendo das coligações e do tempo de televisão, Garotinho poderia compensar este problema com sua conhecida habilidade no quesito comunicação. De qualquer sorte, seria no mínimo uma “saia justa”, para seus amigos que estão no PMDB, principalmente os que detém mandato. As costuras políticas precisam ser muito bem feitas, de forma a não causar estragos. Os Vereadores do PMDB necessitarão da aquiescência dos diretórios municipal e estadual na época das convenções, vide o caso dos ex-Vereadores Ailton Tavares, Álvaro Cesar e Nildo Cardoso, que não obtiveram vagas para candidatarem-se nas eleições passadas.
domingo, 10 de maio de 2009
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