sábado, 25 de abril de 2009

INSEGURANÇA SEGURA.

Podemos afirmar com segurança: Hoje haverá assalto no quadrilátero da Pelinca. Isso ocorre diariamente e as autoridades não conseguem adotar medidas para evitar. Os assaltos são cometidos por motoqueiros, condutores de mobilete, ciclistas e até por pedestres. Ontem foi a vez da padaria localizada no cruzamento da Rua 1º de Maio com Barão de Miracema, há 200 metros 134ª Delegacia de Polícia, que por volta das 20:30 horas, foi assaltada. Logo após o assalto a vítima liga para a Polícia que demora em torno de 20(vinte) minutos para atender e mais 15(quinze) de interrogatório. Após toda esta perda de tempo, podem permanecer no quartel para não gastar combustível inutilmente, pois os meliantes já estarão muitíssimo longe. Estou pensando em notificar judicialmente o Secretário de Segurança Pública e o Governador, com a finalidade de constituir o Estado em mora, para que possamos responsabilizá-lo civilmente pelos danos decorrentes destes assaltos que de tão frequentes só faltam ser anunciados. A única segurança que temos é de que há uma completa insegurança.

Um comentário:

Sérgio Provisano disse...

O doutor está coberto de razão em seu desabafo, a sensação e a constatação da insegurança é tão clara como o nascer e o pôr-do-sol diariamente.

Também com um efetivo reduzido que a PM tem no nosso município, aliado ao número pequeno de viaturas, a maioria em péssimo estado de conservação, seria querer demais que as respostas às solicitações dos cidadãos fossem céleres.

O governo não investe na segurança pública no interior do estado, é como se nós não existíssi-mos. o policiamento ostensivo ocorre de forma precária pelos fatores acima descritos. A Polícia Civil, responsável pela investigação dos delitos, atua de forma precária, pois sua aparelhagem também é igualmente precária, viaturas mal-conservadas, delegacias mal-estruturadas, enfim, o quadro é caótico.

Nós, cidadãos, temos que torcer e rezar para sair e retornar incólume no nosso dia-a-dia. Só mesmo Deus para nos amparar e proteger, pois o Estado que é o responsável por nossa segurança, age de forma omissa.