terça-feira, 10 de março de 2009

PREFEITOS TERIAM AFIRMADO PERANTE A CPI DA ALERJ, QUE FORAM MULTADOS POR NÃO ACEITAREM DAR PROPINA

O radialista João Oliveira afirmou em seu programa "De Olho na Cidade" desta terça-feira, que Prefeitos estariam procurando a Presidente da CPI que investiga Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Deputada Cidinha Campos, para declarar que foram multados por não terem dado a propina solicitada. O competente jornalista deve ter obtido a informação de fonte segura, senão não teria afirmado fato tão grave.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro blogueiro,

Venho aqui relatar um caso que muito me intriga. Se não estou equivocado, ficou acordado com a Prefeitura e o Ministério Público, o retorno por meio do TAC de contratados que já prestavam serviço a este órgão público. Acontece que, não tenho visto isto acontecer com toda abrangência. Por exemplo, a nova Secretaria de Trabalho e Renda, situada na Avenida 28 de Março, antiga Big 13, teve o seu quadro de funcionários do Balcão de Emprego Municipal (que já existia ali), totalmente demitido e no lugar destes, novos funcionários contratados. Aí fiquei a imaginar: segue-se a regra do MP ou pode-se burlar a lei naturalmente?
Cabe esclarecer que este balcão de empregos atua desde dezembro de 1999, quando existia uma parceria do Governo do Estado com a Prefeitura Municipal. Lá, haviam funcionários capacitados para emissão de carteira de trabalho; entrada em seguro-desemprego; captação de vagas de emprego e inserção no mercado de trabalho. Quem não se lembra do Centro de Trabalho e Renda Adão Pereira Nunes?
Quando foram, através da Prefeitura, transferidos para a Promoção Social, passaram a atuar como Balcão de Emprego Municipal, permanecendo a fazer a captação de vagas e inserção de desempregados no mercado de trabalho. O único problema durante este período foi à falta de investimento na área digital, o trabalho era feito manualmente, mas mesmo assim, era desempenhado com afinco e muitos campistas conseguiram se reerguer.
Bom, o fato é que, não existe motivo para contratação de novos funcionários. O TAC tem que ser cumprido. E estes funcionários devem retornar para cumprir sua missão, ou melhor, função.
Agradeço aos blogueiros o espaço e peço antes de uma possível publicação, que opinem a respeito do caso e dê ciência do fato à população e autoridades competentes por meio deste conceituado meio de comunicação.

Atenciosamente,
C.Costa.

Maxsuel Barros Monteiro disse...

Não tive acesso aos exatos termos do TAC, mas segundo fiquei sabendo, há possibilidade de contratação de pessoas alheias ao grupo dos ex-terceirizados. É verdade que isso possibilita a escolha segundo critérios políticos, mas o contrato temporário para atendimento de excepcional interesse público(emergência), como parece ser o caso, possibilita esta hipótese.