domingo, 28 de junho de 2009

GREVE DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL - A VERDADE.

Após 5(cinco) reuniões para negociação do reajuste salarial para viger a partir de 01 de maio de 2009 até 30 de Abril de 2010, uma delas com a interveniência da Gerência Regional do Trabalho e Emprego, não houve acordo. O Sindicato Patronal saiu de uma proposta inicial de 5,92%(INPC), para um acréscimo de 2% (dois por cento) de ganho real, totalizando 7,92%. Já o Sindicato Laboral iniciou com 18% e agora sinaliza através da imprensa que aceita 15%. Diante do impasse, o SINDUSCON-NF propôs que um aumento de 7,92% fosse dado espontaneamente até que a Justiça Trabalhista decidisse qual o percentual de aumento a ser implementado, percentual do qual se deduziria o aumento espontâneo. Também esta proposta foi rejeitada. Algumas empresas resolveram reajustar os salários de seus empregados em 6%(seus por cento), a título de antecipação e caso houvesse concordância de seus empregados. Ao contrário do que afirma o Presidente do Sindicado laboral, José Eulálio, não houve descumprimento de acordo algum, o que o se verifica é que pretende um aumento consistente em quase 200%(duzentos por cento) da inflação do período. O SINDUSCON-NFconcluiu a negociação com o sindicato de Macaé, reajustando os salários em 8%(oito por cento). O município de Campos reajustou os salários dos servidores em torno de 6%(seis por cento). Não tenho informações sobre a adesão ao movimento grevista, mas a foto divulgada no jornal "Folha da Manhã" de ontem não indicava nem 10% dos 800 empregados noticiados na matéria.
Em tempo: Possuo cópias das atas das cinco negociações frustradas

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