No ano passado, postei aqui no blog notícia de que a FDC(Faculdade de Direito de Campos), enfrentava séria crise financeira, estando com salários de professores e funcionários em atraso. Chegou ao blog, informação de que a crise ainda subsiste e resultou na extinção dos cursos de Mestrado e outros, o que gerou uma despesa de aproximadamente R$ 1.000.000,00(hum milhão de reais) em rescisões de contratos. Neste final de semana participei de solenidade de colação de grau e do baile de formatura de minha filha que concluiu o curso de direito. O que me chamou a atenção foi a redução do número de formandos em relação aos anos anteriores. É uma pena que tão importante instituição de ensino esteja nesta condição. Lamento que a Faculdade onde fiz meu curso de graduação já não ostente a solidez de outrora. Cada vez mais me convenço de que a FDC necessita de uma oxigenação em sua administração. Adianto que caso queiram comentar esta postagem poderão os interessados fazê-lo diretamente no blog, e terei prazer em publica-lo. Já, caso desejem contato pessoal, favor fazê-lo através de requerimento.
segunda-feira, 15 de março de 2010
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Um comentário:
A "oxigenada" na administração é necessária há muito tempo. O assédio moral corre solto na FDC. Desmotivação, stress e doenças ocupacionais decorrentes deste são comuns. Já vi funcionários desmaiarem de tanto stress. Já trabalhaei na FDC e nunca abri um processo por questões lógicas: quem tem condições de abrir um processo contra Dr. Levi em Campos? Os gritos contra os funcionários por motivos banais, frutos da mente perfeccionista do diretor são constantes: o grampeador que está em pé, quando deveria estar deitado, o funcionário que andou no pátio, ao invés de correr, demorar a lembrar que ACES significa "a competência é silenciosa". Infelizmente o medo e a necessidade de um emprego também são silenciosos. Lembro que funcionários são os auxiliares administrativos e os auxiliares de limpeza. A categoria de professores está acima do bem e do mal na FDC e não são considerados "funcionários" pela direção. O que ocorria é que, a cada grito, a cada vez que tínhamos que reimprimir uma tabela porque a margem esquerda estava 2 milímetros mais distante que a margem direita. A cada vez que esse tipo de coisa acontecia, mais desmotivados os funcionários ficavam. Infelizmente, pelo que sei, continua a mesma coisa. Com um agravante: antes, o que nos segurava era um salário impecavelmente em dia. Agora, o que vai motivar os funcionários a terem comprometimento, a desejarem o bem da instituição? Lembro quando começaram os cortes de gastos com funcionários: pra funcionário, só café preto; pra professores sucos, refrigerantes, almoços honerosos após eventos; pra funcionários pão de sal com manteiga; pra professores biscoitos, pães doces, geléias, queijo, presunto. Há tanta coisa pra ser falada. Mas ainda há tanto medo... A competência pode ser silenciosa, na mente do diretor. Mas vejo que, finalmente, a sua incopetência emocional está finalmente gritando como ele.
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